TODO MUNDO TEM UM POUCO...
Por: ANA PAULA FARIA
2 de mai. de 2013
A VIDA É PRIORIDADE
E então naquela cidade, milhões de pessoas unem-se na avenida mais
famosa para defender os direitos dos homossexuais. Outra vez, mais um
milhão de pessoas vai às ruas comemorar o Dia do Trabalhador quando os
sindicatos sorteiam prêmios valorosos. Milhares de torcedores unem-se
também para comemorar títulos de seus times. Funcionários públicos
descontentes com seu salário e condições de trabalho unem-se em frente à
Prefeitura para lutar pelos seus direitos. Todos movimentam-se pela
indignação que os une. Pelo descontentament
o com sua situação. E
geralmente, pelos seus direitos. Seus. Próprios. De cada um. De cada
grupo. E nessa cidade, onde muitos gritam pelos seus direitos e
esbravejam que tudo tem que melhorar, é muito difícil reunir mais que
algumas centenas de pessoas para lutar por menos violência...pel a mudança das leis em relação a crimes perversos...pel o cumprimento total das penas dos assassinos que matam um pouco desses milhões aí em cima, todos os dias...homossex uais, trabalhadores, torcedores, funcionários públicos...esse s
"milhões" diminuem a cada tiro, a cada tragédia a mão armada. Todos os
direitos são justos para quem os defende. Mas o direito à vida clama por
urgência. Senão, não será mais possível nem ser e nem fazer
nada...porque não se terá mais vida...na próxima esquina, na próxima
rua, na próxima avenida famosa, um "próximo" vai perder a vida hoje. O
único grupo que não pode lutar mais por direito nenhum, é o que mais
cresce...o grupo daqueles que tiveram a vida arrancada. Tem coisa que
não pode esperar. A vida é prioridade.
16 de dez. de 2011
Saudade de um grande homem...
Amanhã fará um ano que meu avô morreu.
E neste período, lembrei dele a cada dia...e sorri mais do
que chorei.
Porque ele foi um homem especial...um grande homem...e quem
o conheceu sabe que eu não falo isso apenas porque ele era o meu avô...
Os grandes valores que tenho na vida, aprendi com ele...e
ele não precisou dizer uma palavra para me ensinar...ele ensinou com
exemplo...honestidade, dignidade, justiça, humildade, cooperação, respeito...
Um homem que trabalhou muito na vida...que viveu histórias simples, difíceis, bonitas...que trazia paz em seu sorriso...que foi essencialmente “humano”...
Um homem que trabalhou muito na vida...que viveu histórias simples, difíceis, bonitas...que trazia paz em seu sorriso...que foi essencialmente “humano”...
Aquele avô que foi um grande presente de Deus, me entregou
ainda em vida, o maior sonho material que o ser humano tem...e que recebi com
muita gratidão e pretendo dar o devido valor...
Um homem que viveu 91 anos e 11 meses...e que morreu me
dando a chance de estar de mãos dadas com ele, olhando em seus olhos e
agradecendo a Deus pela chance de tão especial convivência...
Por isso hoje, um dia antes de completar um ano de sua
ausência, me permito chorar...chorar de saudade...
Saudade de ficar de mãos dadas com ele...de com orgulho
passear com ele e dizer: este é o meu “vô”...saudades de ouví-lo cantando e
tocando violão...saudades de suas histórias de vida...saudades do melhor homem
que já conheci...saudades do homem que me fez acreditar em “pessoas do bem”...e
principalmente, saudade de chegar em casa e ser recebida pelo seu sorriso,
dizendo aquilo que um dia espero ouvir de novo ao reencontrá-lo onde quer que
seja: “Oi, nega...”
8 de dez. de 2011
"...eu nasci. Mas só ganhei a vida quando você apareceu. Ainda bem que apareceu rapidinho."
Ser mãe é dar a vida...
Ah, isso você me deu!!!
Você me deu a vida quando permitiu que eu tivesse um colo de mãe.
Junto com a mãe, ganhei um pai.
Deu a vida quando me deu um berço quentinho para dormir sossegada...
Quando me deu "cocha e peta" para acalmar meu choro.
Deu a vida quando me deu uma avó, um avô e uma tia de conto de fadas.
No momento em que me ensinou a falar..."áca".
Deu a vida quando passava horas tentando me ensinar a engatinhar e eu vivia andando de bumbum.
Quando ria e tirava fotos quando eu sentava com as pernas para trás, como um sapo.
Quando me vestia como uma boneca, apesar daquelas roupas coçarem até a minha alma...
Você me deu vida em cada festa nos meus aniversários.
Deu a vida quando me ensinou a rezar.
E não cansada, ainda deu vida a mais uma pessoa...me deu um irmão...ah, era vida que não acabava mais...
Tudo bem, a vida ficou um pouco mais bagunçada, mas muito mais animada e feliz com meu irmão.
A partir daí ganhei vida nas brigas de irmãos, nos abraços e palavras carinhosas, nas risadas que meu irmão me proporcionou.
Você me deu vida quando me ensinou que quem cai, sempre consegue levantar.
Quando me ensinou também que "tudo passa".
Também deu a vida com cada bronca que eu precisava ouvir para crescer; com cada sorriso de incentivo que eu precisava quando tomava minhas decisões malucas:
"Hoje quero ser aeromoça...ah, agora quero ser bailarina"...jazz, ginástica olímpica, natação, órgão...
Deu a vida quando achou que eu já tinha crescido...e viu que isso era bem mais complicado..."vou estudar na Fatec...ah, agora não quero mais...vou para a São Judas".
Quanta vida existe em você...vida até para aguentar um cachorro em casa só para dar mais vida para os filhos...
Você me deu a vida com cada sim, com cada não, com sorrisos, lágrimas, alegrias, tristezas, saudades, amigos, família...a vida por inteiro.
Eu nasci...mas só ganhei a vida quando você apareceu. Ainda bem que apareceu rapidinho.
Mãe é quem dá a vida.
Então, MÃE, você mais do que ninguém merece ouvir de nós, filhos cheios de vida, o que deveríamos repetir todos os dias, todos os minutos, todos os segundos...
OBRIGADA POR VOCÊ EXISTIR E NOS DAR TANTA VIDA!
(escrito em um Dia das mães vários anos atrás)
6 de dez. de 2011
Mudar o caminho por meses, na convicta decisão de que era preciso alterar as atitudes...ação em grande porcentagem, racional...
Em "muito menos" tempo mudar o caminho de novo, não com tão convicta decisão assim...afinal, a porcentagem da escolha desta vez é em sua maioria, tesão e coração!
E então, caminho alterado, perceber que independente do resultado dessa mudança, a vida continuou leve...leve, cheia de paz e liberdade...e que valeu a pena simplesmente pela certeza de que se pode sempre mudar o caminho.
Em "muito menos" tempo mudar o caminho de novo, não com tão convicta decisão assim...afinal, a porcentagem da escolha desta vez é em sua maioria, tesão e coração!
E então, caminho alterado, perceber que independente do resultado dessa mudança, a vida continuou leve...leve, cheia de paz e liberdade...e que valeu a pena simplesmente pela certeza de que se pode sempre mudar o caminho.
22 de nov. de 2011
E então, ela percebeu que não quer acreditar que aquele coração está blindado...porque o brilho no olhar, o choque na pele, o beijo na boca e a cadeira que ele puxou, não combinam com a covardia de blindar o coração por medo do que quer que seja...afinal, um coração blindado talvez não sofra...mas certamente não vive...
10 de nov. de 2011
“Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um de nós sabe de sua própria dor e renúncia. Uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que seu caminho é o único.” (autoria desconhecida)
Ela sabe dela. Sabe que é intensa.
Ela fala, escreve, expressa, sente, chora, ri, pensa, sonha, acredita, deseja...
Sabe que essa intensidade vem de sua essência e já lhe trouxe lágrimas e sorrisos...
Ela sabe de seus medos e de como eles lhe fazem tentar mudar os caminhos.
Ela não tem todas as certezas...mas sabe que “viver” sempre vale a pena.
Sabe que pode ser diferente, mas ainda será ela.
Ela acha que o caminho dela é certo...mas sabe que não é o único.
Ela não sabe dele. Não conhece a essência dele, seus medos, receios, anseios, sua história...não conhece seus sonhos. Não o conhece. Ela não conhece o caminho dele...são caminhos silenciosos. Ela conhece dele o abraço...
Ele provavelmente acha que o caminho dele é certo...ela não sabe se ele acha que o caminho dele é único.
Ele é um bom homem. Ela sabe que é uma boa mulher.
Ela sabe dela. Sabe que é intensa.
Ela fala, escreve, expressa, sente, chora, ri, pensa, sonha, acredita, deseja...
Sabe que essa intensidade vem de sua essência e já lhe trouxe lágrimas e sorrisos...
Ela sabe de seus medos e de como eles lhe fazem tentar mudar os caminhos.
Ela não tem todas as certezas...mas sabe que “viver” sempre vale a pena.
Sabe que pode ser diferente, mas ainda será ela.
Ela acha que o caminho dela é certo...mas sabe que não é o único.
Ela não sabe dele. Não conhece a essência dele, seus medos, receios, anseios, sua história...não conhece seus sonhos. Não o conhece. Ela não conhece o caminho dele...são caminhos silenciosos. Ela conhece dele o abraço...
Ele provavelmente acha que o caminho dele é certo...ela não sabe se ele acha que o caminho dele é único.
Ele é um bom homem. Ela sabe que é uma boa mulher.
12 de out. de 2011
Ao olhar os meus sobrinhos...
Ao observar mais profundamente uma criança e tentar compreender porque elas nos trazem tanta "vida", percebo que tudo nelas é "leve"...gosto de coisas leves...gosto da vida leve...
Elas sorriem e dão gargalhadas com muita naturalidade...riem de nós e de si mesmas...choram também com muita facilidade, sem preocupar-se com que os outros vão pensar de seus risos ou de suas lágrimas. Arriscam-se sem medo para enfrentar o desconhecido, numa ânsia de aprender sempre e aprender muito...e principalmente, num enorme desejo de vivenciar grandes e pequenas experiências...porque para elas, as experiências não tem tamanho, tem sim, intensidade!
Para elas o mundo não tem limites...os sonhos não tem limites...elas podem tudo...e isso as faz exalar vida pelos poros.
Falam errado, porque não precisam buscar as palavras certas para se comunicar...o que importa é apenas expressar exatamente a essência do que estão sentindo.
E falam tudo...sem limites...sem medidas...sem censura! Se é feio é feio, se é bonito é bonito...se está bom, se está ruim, se gostam, se desgostam...assim, sem mudar uma palavra. E tamanha sinceridade não tem a intenção de ofender ou agradar...porque não tem intenção nenhuma, além do único objetivo de ser “sinceridade”.
Usam cada músculo de suas faces para expressar aquilo que trazem dentro de si...mudam a feição em segundos... “falam” através do olhar...do canto da boca, do canto dos olhos...
Suas mãos expressam mais do que qualquer palavra, em qualquer idioma pode expressar... buscam segurança, sabem defender-se...acariciam, agradecem...
Seu cérebro não as censura quando exageram...quando correm sem coordenação, quando nem lembram com que roupa estão vestidas, se o cabelo está penteado ou não...
Caem...caem muito e se levantam quantas vezes forem necessárias para continuar...porque isso é o que importa...continuar.
E elas aprendem...aprendem muito...
E aprendem também a lição que nós adultos insistimos em ensinar...
E aí, correm um risco enorme...porque nós ensinamos da forma errada...não ensinamos a crescer, ensinamos a deixar de ser crianças!
E são mais felizes aqueles “grandões” que compreendem que uma coisa não precisa eliminar a outra!
Cresça! Mas por favor, não deixe de ser criança para ser pra sempre feliz!
Elas sorriem e dão gargalhadas com muita naturalidade...riem de nós e de si mesmas...choram também com muita facilidade, sem preocupar-se com que os outros vão pensar de seus risos ou de suas lágrimas. Arriscam-se sem medo para enfrentar o desconhecido, numa ânsia de aprender sempre e aprender muito...e principalmente, num enorme desejo de vivenciar grandes e pequenas experiências...porque para elas, as experiências não tem tamanho, tem sim, intensidade!
Para elas o mundo não tem limites...os sonhos não tem limites...elas podem tudo...e isso as faz exalar vida pelos poros.
Falam errado, porque não precisam buscar as palavras certas para se comunicar...o que importa é apenas expressar exatamente a essência do que estão sentindo.
E falam tudo...sem limites...sem medidas...sem censura! Se é feio é feio, se é bonito é bonito...se está bom, se está ruim, se gostam, se desgostam...assim, sem mudar uma palavra. E tamanha sinceridade não tem a intenção de ofender ou agradar...porque não tem intenção nenhuma, além do único objetivo de ser “sinceridade”.
Usam cada músculo de suas faces para expressar aquilo que trazem dentro de si...mudam a feição em segundos... “falam” através do olhar...do canto da boca, do canto dos olhos...
Suas mãos expressam mais do que qualquer palavra, em qualquer idioma pode expressar... buscam segurança, sabem defender-se...acariciam, agradecem...
Seu cérebro não as censura quando exageram...quando correm sem coordenação, quando nem lembram com que roupa estão vestidas, se o cabelo está penteado ou não...
Caem...caem muito e se levantam quantas vezes forem necessárias para continuar...porque isso é o que importa...continuar.
E elas aprendem...aprendem muito...
E aprendem também a lição que nós adultos insistimos em ensinar...
E aí, correm um risco enorme...porque nós ensinamos da forma errada...não ensinamos a crescer, ensinamos a deixar de ser crianças!
E são mais felizes aqueles “grandões” que compreendem que uma coisa não precisa eliminar a outra!
Cresça! Mas por favor, não deixe de ser criança para ser pra sempre feliz!
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