22 de nov. de 2011

E então, ela percebeu que não quer acreditar que aquele coração está blindado...porque o brilho no olhar, o choque na pele, o beijo na boca e a cadeira que ele puxou, não combinam com a covardia de blindar o coração por medo do que quer que seja...afinal, um coração blindado talvez não sofra...mas certamente não vive...

10 de nov. de 2011

“Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um de nós sabe de sua própria dor e renúncia. Uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que seu caminho é o único.” (autoria desconhecida)

Ela sabe dela. Sabe que é intensa.
Ela fala, escreve, expressa, sente, chora, ri, pensa, sonha, acredita, deseja...
Sabe que essa intensidade vem de sua essência e já lhe trouxe lágrimas e sorrisos...
Ela sabe de seus medos e de como eles lhe fazem tentar mudar os caminhos.
Ela não tem todas as certezas...mas sabe que “viver” sempre vale a pena.
Sabe que pode ser diferente, mas ainda será ela.
Ela acha que o caminho dela é certo...mas sabe que não é o único.

Ela não sabe dele. Não conhece a essência dele, seus medos, receios, anseios, sua história...não conhece seus sonhos. Não o conhece. Ela não conhece o caminho dele...são caminhos silenciosos. Ela conhece dele o abraço...
Ele provavelmente acha que o caminho dele é certo...ela não sabe se ele acha que o caminho dele é único.

Ele é um bom homem. Ela sabe que é uma boa mulher.