Amanhã fará um ano que meu avô morreu.
E neste período, lembrei dele a cada dia...e sorri mais do
que chorei.
Porque ele foi um homem especial...um grande homem...e quem
o conheceu sabe que eu não falo isso apenas porque ele era o meu avô...
Os grandes valores que tenho na vida, aprendi com ele...e
ele não precisou dizer uma palavra para me ensinar...ele ensinou com
exemplo...honestidade, dignidade, justiça, humildade, cooperação, respeito...
Um homem que trabalhou muito na vida...que viveu histórias simples, difíceis, bonitas...que trazia paz em seu sorriso...que foi essencialmente “humano”...
Um homem que trabalhou muito na vida...que viveu histórias simples, difíceis, bonitas...que trazia paz em seu sorriso...que foi essencialmente “humano”...
Aquele avô que foi um grande presente de Deus, me entregou
ainda em vida, o maior sonho material que o ser humano tem...e que recebi com
muita gratidão e pretendo dar o devido valor...
Um homem que viveu 91 anos e 11 meses...e que morreu me
dando a chance de estar de mãos dadas com ele, olhando em seus olhos e
agradecendo a Deus pela chance de tão especial convivência...
Por isso hoje, um dia antes de completar um ano de sua
ausência, me permito chorar...chorar de saudade...
Saudade de ficar de mãos dadas com ele...de com orgulho
passear com ele e dizer: este é o meu “vô”...saudades de ouví-lo cantando e
tocando violão...saudades de suas histórias de vida...saudades do melhor homem
que já conheci...saudades do homem que me fez acreditar em “pessoas do bem”...e
principalmente, saudade de chegar em casa e ser recebida pelo seu sorriso,
dizendo aquilo que um dia espero ouvir de novo ao reencontrá-lo onde quer que
seja: “Oi, nega...”