16 de dez. de 2011

Saudade de um grande homem...


Amanhã fará um ano que meu avô morreu.
E neste período, lembrei dele a cada dia...e sorri mais do que chorei.
Porque ele foi um homem especial...um grande homem...e quem o conheceu sabe que eu não falo isso apenas porque ele era o meu avô...
Os grandes valores que tenho na vida, aprendi com ele...e ele não precisou dizer uma palavra para me ensinar...ele ensinou com exemplo...honestidade, dignidade, justiça, humildade, cooperação, respeito...
Um homem que trabalhou muito na vida...que viveu histórias simples, difíceis, bonitas...que trazia paz em seu sorriso...que foi essencialmente “humano”...
Aquele avô que foi um grande presente de Deus, me entregou ainda em vida, o maior sonho material que o ser humano tem...e que recebi com muita gratidão e pretendo dar o devido valor...
Um homem que viveu 91 anos e 11 meses...e que morreu me dando a chance de estar de mãos dadas com ele, olhando em seus olhos e agradecendo a Deus pela chance de tão especial convivência...
Por isso hoje, um dia antes de completar um ano de sua ausência, me permito chorar...chorar de saudade...
Saudade de ficar de mãos dadas com ele...de com orgulho passear com ele e dizer: este é o meu “vô”...saudades de ouví-lo cantando e tocando violão...saudades de suas histórias de vida...saudades do melhor homem que já conheci...saudades do homem que me fez acreditar em “pessoas do bem”...e principalmente, saudade de chegar em casa e ser recebida pelo seu sorriso, dizendo aquilo que um dia espero ouvir de novo ao reencontrá-lo onde quer que seja: “Oi, nega...”

Em seu velório uma pessoa da família disse para minha mãe: "Eu achei que o Seu Roque era eterno"... pode acreditar: ELE É!   ; )

8 de dez. de 2011

"...eu nasci. Mas só ganhei a vida quando você apareceu. Ainda bem que apareceu rapidinho."

Ser mãe é dar a vida...
Ah, isso você me deu!!!
Você me deu a vida quando permitiu que eu tivesse um colo de mãe.
Junto com a mãe, ganhei um pai.
Deu a vida quando me deu um berço quentinho para dormir sossegada...
Quando me deu "cocha e peta" para acalmar meu choro. 
Deu a vida quando me deu uma avó, um avô e uma tia de conto de fadas. 
No momento em que me ensinou a falar..."áca".
Deu a vida quando passava horas tentando me ensinar a engatinhar e eu vivia andando de bumbum. 
Quando ria e tirava fotos quando eu sentava com as pernas para trás, como um sapo.
Quando me vestia como uma boneca, apesar daquelas roupas coçarem até a minha alma...
Você me deu vida em cada festa nos meus aniversários.
Deu a vida quando me ensinou a rezar. 
E não cansada, ainda deu vida a mais uma pessoa...me deu um irmão...ah, era vida que não acabava mais...
Tudo bem, a vida ficou um pouco mais bagunçada, mas muito mais animada e feliz com meu irmão.
A partir daí ganhei vida nas brigas de irmãos, nos abraços e palavras carinhosas, nas risadas que meu irmão me proporcionou. 
Você me deu vida quando me ensinou que quem cai, sempre consegue levantar. 
Quando me ensinou também que "tudo passa".
Também deu a vida com cada bronca que eu precisava ouvir para crescer; com cada sorriso de incentivo que eu precisava quando tomava minhas decisões malucas: 
"Hoje quero ser aeromoça...ah, agora quero ser bailarina"...jazz, ginástica olímpica, natação, órgão...
Deu a vida quando achou que eu já tinha crescido...e viu que isso era bem mais complicado..."vou estudar na Fatec...ah, agora não quero mais...vou para a São Judas".
Quanta vida existe em você...vida até para aguentar um cachorro em casa só para dar mais vida para os filhos...
Você me deu a vida com cada sim, com cada não, com sorrisos, lágrimas, alegrias, tristezas, saudades, amigos, família...a vida por inteiro.
Eu nasci...mas só ganhei a vida quando você apareceu. Ainda bem que apareceu rapidinho.
Mãe é quem dá a vida.
Então, MÃE, você mais do que ninguém merece ouvir de nós, filhos cheios de vida, o que deveríamos repetir todos os dias, todos os minutos, todos os segundos...
OBRIGADA POR VOCÊ EXISTIR E NOS DAR TANTA VIDA! 


(escrito em um Dia das mães vários anos atrás)

6 de dez. de 2011

Mudar o caminho por meses, na convicta decisão de que era preciso alterar as atitudes...ação em grande porcentagem, racional...
Em "muito menos" tempo mudar o caminho de novo, não com tão convicta decisão assim...afinal, a porcentagem da escolha desta vez é em sua maioria, tesão e coração!
E então, caminho alterado, perceber que independente do resultado dessa mudança, a vida continuou leve...leve, cheia de paz e liberdade...e que valeu a pena simplesmente pela certeza de que se pode sempre mudar o caminho.